sábado, 1 de junho de 2013

Aula-Fora

O Parque Zoobotânico possibilita outra maneira de aprender ciência




 Que tal uma aula ao ar livre? Não, este não é o sonho de crianças e jovens. É a realidade do Parque Zoobotânico. Por meio de atividades didáticas, desenvolvidas pelo Serviço de Educação e pelo Serviço do Parque Zoobotânico, estudantes podem conhecer as pesquisas realizadas pelo Museu Goeldi de uma forma diferente do método tradicional adotado pelas escolas.

São diversas possibilidades de ver, cheirar e tocar, de perceber a natureza à nossa volta. Animais, plantas, exposições, pesquisas, tudo serve de fonte de conhecimento para descobridores. O Parque Zoobotânico funciona como uma sala de aula viva, que proporciona aos visitantes conhecimentos sobre o ecossistema e o homem da região amazônica.
Um dos exemplos desta interação é o projeto Clube do Pesquisador Mirim, que há treze anos reúne crianças e adolescentes em torno de projetos de iniciação científica. O Clube é organizado em turmas com diferentes eixos temáticos, ofertadas anualmente, como biodiversidade, espécies ameaçadas de extinção, sustentabilidade e diversidade social. No decorrer dos encontros semanais, os estudantes produzem algo que expresse os resultados da pesquisa, como jogos, kits educativos, cartilhas, multimídias, vídeos, etc., apresentado em uma grande feira de ciências.
Mas não são apenas os pesquisadores mirins que podem usufruir do aprendizado pelo Parque. Todos os visitantes têm acesso às atividades educativas realizadas pelo Museu Goeldi, seja por meio de visitas escolares, de campanhas educativas, de oficinas e minicursos ou do trabalho dos monitores ambientais. De maneira criativa, o Parque Zoobotânico funciona como um centro de educação sadio e familiar, proporcionando a aproximação de jovens e adultos às pesquisas e problemas da Amazônia.
Segue abaixo, algumas dicas de como se trabalhar com o estudo do meio.

ESTRATÉGIAS

1) Antes da Visita:

Escolha a exposição e visite-a;
Agende a visita, se possível;Conte para seus alunos e prepare uma aula sobre o tema;Leve imagens para a sala de aula e esclareça alguns conceitos;Faça uma leitura e interpretação do texto sugerido.Explique para seus alunos o que é um museu, quais são as regras, por que não devemos tocar em obras de arte.A maioria dos museus não permite fotografar o acervo, porém nada impede que se registre a visita como um todo, a saída, o museu por fora e pontos interessantes do trajeto.

2) A visita:

A ida ao museu faz parte da visita e o trajeto percorrido chama muito a atenção. Lembre-se também: a saída da escola é uma quebra na rotina.Se houver agendamento com educadores do museu, os alunos serão divididos em grupos que deverão permanecer unidos até o final. Já se não houve agendamento, siga o roteiro previamente elaborado.De uma forma ou de outra, não se deve ter a expectativa de ver todo o acervo do museu ou toda a exposição, a não ser que seja pequeno. A visita em grupo deve ser prazerosa e estimular os alunos a voltarem posteriormente com sua família ou amigos.Não é interessante que os alunos levem questionários para ser respondidos no decorrer da visita. O melhor mesmo é fazer a visita orientada pelo educador, sem fazer anotações.

3) Depois da visita:

Retome em sala de aula o que foi discutido na visita.
Proponha atividades como redações, relatórios e desenhos sobre o passeio.Verifique quem fotografou a visita e selecione imagens que possam ser expostas.
Sugestões e dicasPrepare um relatório coletivo. Em uma pasta, agrupe o material escrito, gráfico e fotográfico dos alunos de forma que todos possam ter acesso.

FONTE: 
http://marte.museu-goeldi.br/revitalizacaopzb/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=12

Aula - Fora




Segundo Lunetta,1991, uma aula prática ajuda no desenvolvimento de conceitos, além de servir de estratégia e auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado.
As aulas-fora podem ser trabalhadas em sala de aula de diversas formas, como por exemplo, confecção de um cartaz em conjunto, trabalho explicativo, peça teatral, enfim vai depender do objetivo do professor.

Fonte:  

www.aulafora.com

Cinema Indiano: Película: Taare Zameen Par" ou " Somos Todos Diferentes como Estrelas na Terra"




Taare Zameen Par - conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida.
Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan.
Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.

Fonte:

http://joaopauloinquiridor.blogspot.com.br/2011/08/cinema-indiano-pelicula-taare-zameen.html 

Entrevista



A professora Vanessa dos Santos Nogueira (na foto a cima), de Santa Maria, No Rio Grande do Sul, pedagoga, nos fala aqui um pouco sobre sua experiência como professora.

Vanessa é responsável pelo Blog: Informática na Educação

1) Fale um pouco sobre você (de onde veio, onde trabalha, formação, etc)

Atualmente moro em Santa Maria no Rio Grande do Sul, trabalho em uma obra social localizada em uma das regiões mais carentes da cidade que atente aproximadamente 900 crianças (Educação Infantil até a 7º série).
Eu Trabalho no Laboratório de Tecnologias da escola com todos os alunos e acompanho as aulas de informática que são desenvolvidas através da pedagogia de projetos e com a formação dos professores para o uso das tecnologias. Temos duas reuniões mensais onde têm os professores e a oportunidade de se atualizar e trocar suas experiências relacionadas às tecnologias com os colegas.
Também sou tutora da disciplina de Tic’s aplicada à educação do curso de Pedagogia da UAB-UFSM.
Fiz o Curso Normal, depois Pedagogia, com Habilitação em Educação infantil e Séries Iniciais. Atualmente, eu sou aluna do curso de Especialização em Gestão Educacional, da Universidade Federal de Santa Maria.

2) Como você se tornou professor(a)?

Entrei no Curso Normal por opção da minha mãe, que se preocupava muito com o futuro. Confesso que não era uma boa aluna, conversava nas aulas, faltava muito, sempre tive notas suficientes para passar, mas não tinha regras, nem limites. Quando chegou o momento de fazer o estágio escolhi uma primeira série. Era o segundo semestre e a turma tinha 32 crianças de uma escola pública em região pobre da cidade.
Na primeira visita à escola para conhecer a professora regente, dois dias antes de iniciar, tive um “choque“, quando terminei de me apresentar ela me olhou e disse: “- Eu adoro o que eu faço e amo meus alunos, se você não for tratar eles tão bem como eu não precisa voltar”. Sai dali apavorada e em prantos, pois não tinha me preparado, não tinha conhecimento nenhum, fui até a escola onde fazia o Curso Normal conversar com a responsável do estágio, pedir ajuda.
Apesar de ter sido resistente para fazer o Curso Normal, queria fazer meu estágio em uma primeira série. Ela me acalmou e orientou-me a conversar novamente com a professora. Foi uma época maravilhosa, pois a professora regente me “adotou” como costumo dizer, me ensinou tudo o que eu precisa fazer e algo mais.
Terminei o estágio com um único sentimento “poder algum dia fazer por alguém o que ela fez por mim”. O exemplo daquela professora até hoje me inspira e faz crer que devemos acreditar nas pessoas, que investir no ser humano vale a pena. Cada vez que conto essa história ainda me emociono.
No ano seguinte quando iniciei o curso de Pedagogia, no primeiro semestre, comecei a trabalhar com Informática em uma escola particular. Isso há oito anos atrás… faço isso até hoje… mas nesses anos muita coisa mudou, aprendi muito com professores e alunos e até hoje as possibilidades que a tecnologia oferece à educação me encanta.

3) Como tem sido a sua experiência como docente?

Posso dizer que minha experiência como professora não tem preço! Sempre tive no meu caminho pessoas que realmente fizeram a diferença. Dificuldades nós todos temos, o que muda é como nos portamos diante delas. Pode parecer romântico, mas fazer o que se gosta influencia e muito no nosso trabalho. Viver a educação é acreditar nas pessoas e para isso não precisamos de recursos tecnológicos, um olhar, um gesto, uma atitude…. Quem não lembra daquele professor que fez a diferença na nossa história de vida.

4) Para você, quais são as mudanças significativas quem vem acontecendo na educação brasileira nos últimos anos?

Sabemos que as diferenças sociais na nossa sociedade são “gritantes”, mas nesses últimos anos o acesso a informação aumentou, a Educação a Distância vem crescendo cada vez mais.
Acredito que a EAD é um dos aspectos mais significativos hoje, não só para a educação, mas para todas as áreas, pois os cursos são oferecidos não só por instituições particulares mas por Universidades públicas.

5) Como vê a educação no futuro próximo?

Acredito que a Educação está sempre mudando. Existe sim uma grande desigualdade 
econômica e social onde nem todos têm as mesmas condições. Nós precisamos mudar para mudarmos essa “situação”.
Vivemos hoje um momento onde precisamos rever nossos conceitos sobre as formas de ensino. As mudanças hoje vêm acontecendo de forma muito rápida e tende a aumentar cada vez mais. Hoje, mais importante que ter informações é a forma como buscamos, selecionamos e transformamos conhecimentos. O futuro da educação está na nossa frente e precisamos adquirir novas competências para contribuir.
Estamos todos aprendendo a trabalhar com novas ferramentas, aprendendo e ensinando, acertando e errando, pois para o trabalho com as tecnologias não temos receitas prontas. O futuro da educação exige um novo educador, capaz de trabalhar com incertezas e mudanças.

Fonte:

http://www.soprando.net/ep/entrevista-com-professores-%E2%80%93-vanessa-dos-santos-nogueira

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Verdades da Profissão de Professor


"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."

Fábrica de tintas e pincéis





Objetivos:

- Fabricar tintas e pincéis em diferentes tamanhos e formatos. 
- Realizar pinturas com os instrumentos fabricados. 

Conteúdo: pintura 

Anos3º e 4º. 

Tempo estimadoQuatro aulas. 

Material necessário: 
Para a fabricação dos pincéis: palitos de churrasco, de sorvete e de dente, varetas de bambu, gravetos (cabo), vassouras, escovas de dente e de roupa (pelos), linha, barbante e durex colorido (amarração). Para as tintas: água (solvente, usado para dissolver os ingredientes), terra e areia de diferentes tonalidades, sementes, carvão, folhas, pétalas, beterrabas, cenouras, maços de espinafre, pedaços de papel crepom embebidos em álcool, folhas de goiabeira e laranjeira, giz, pó de café (pigmentos, que conferem cor à tinta), cola branca, goma-arábica e gema de ovo (aglutinantes, que dão liga à mistura). 

Preparação:
Durante a coleta de materiais, atente para espécies de plantas venenosas ou que causem alergias, deixando-as fora da atividade. Oriente as crianças a não arrancar folhas e flores, mas coletá-las do chão. 

Desenvolvimento: 

1ª etapa 
Converse sobre os tipos de instrumento de Arte que os alunos conhecem e já utilizaram. Conte a eles que, ao longo da história, em diferentes épocas e regiões, as pinturas foram feitas com materiais muito diversos. Mostre imagens de referência. Convide o grupo a coletar materiais para criar ferramentas e jeitos de pintar. Explique que cada um dos instrumentos requer três elementos: o pincel precisa de cabo, pelos e um material para uni-los. As tintas usam aglutinante (para dar liga), pigmento (para dar cor) e solvente (para dissolver). 

2ª etapa 
Proponha a fabricação dos pincéis. Introduza questões que relacionem a forma com a função do instrumento: que tipo de pincel produz pinceladas finas? E grossas? O que usaríamos para pintar uma parede? Que tipo de pincel é melhor para pintar uma folha sobre a mesa? Incentive os alunos a montar quantos modelos desejarem e a usar a criatividade tanto na fabricação como na decoração das ferramentas - que pode ser feita com fita adesiva colorida, por exemplo. 

3ª etapa 
Na fabricação das tintas, convide as crianças a fazer distintas combinações. Mostre que é possível construir diferentes características de tonalidade, espessura, densidade e brilho. 

4ª etapa 
Peça que os estudantes experimentem as primeiras pinceladas. Oriente-os a testar diferentes suportes, dependendo do material que produziram. Por exemplo, um pincel feito com cabo de vassoura funciona melhor em um papel colocado no chão, preso à parede ou sobre a mesa? E uma tinta mais aguada, em que superfície se dará melhor? Incentive ainda a troca de tintas e pincéis. 

5ª etapa 
Peça que cada criança escolha o suporte que mais lhe agradou e, com seu pincel, faça várias pinturas, explorando as possibilidades das pinceladas, das cores etc. Se necessário, repita a produção de tintas que terminaram ou estragaram. O tema pode ser livre ou ter relação com algum projeto em andamento.

Avaliação: 
Organize um debate sobre as escolhas feitas, desde a coleta até as pinturas finais. Avalie se os alunos compreenderam a conexão entre o tipo de ferramenta utilizado e o resultado atingido.

Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/fabrica-tintas-pinceis-488797.shtml

Feira de Ciências sobre água.

Ano: 3º  ao  5º

Objetivos:
- Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.

Conteúdos:
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.

Tempo estimado: dois meses.

Material necessário:
Água, copo de papel, folha de papel, vela, fósforo, recipiente plástico, giz, suco em pó ou corante, garrafa PET, açúcar, sal e detergente.

Flexibilização:
Para trabalhar esta sequência com alunos com deficiência auditiva (com compreensão inicial de Libras e em processo de alfabetização), na primeira etapa, oriente-os individualmente, explicando em detalhes como será cada etapa da atividade. Ao falar para o grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando leituras e atividades junto a lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na Feira de Ciências. Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.

Desenvolvimento:
1ª etapa:
Informe aos alunos que eles farão um trabalho para ser apresentado numa feira de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o processo de construção de alguns conhecimentos.

2ª etapa:
Para dar início à preparação da feira, deixe que os alunos observem você colocar um pedaço de papel na chama de uma vela para que ele pegue fogo. Em seguida, trabalhe as seguintes questões: 1) Por que, ao ser posto no fogo por alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo? A água do copo esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor); 2) Por que a água é considerada um solvente universal? Os estudantes podem fazer misturas de água com sal, açúcar e detergente para notar que todas essas substâncias se dissolvem; 3) Por que, quando molhamos a barra da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura dos joelhos? Para explicar esse fenômeno, chamado capilaridade, proponha experimentos como os seguintes: em um recipiente, coloque um pouco de água e adicione corante ou suco em pó. Depois, peça que os alunos mergulhem a ponta de um giz branco no líquido. Eles verão que a parte colorida "subirá" além do ponto em que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em um recipiente a ponta de uma toalha de banho; 4) Por que alguns insetos são capazes de "andar" na superfície da água? Esse é o gancho para abordar outra propriedade importante da água: a tensão superficial. Faça uma investigação sobre o tema com a turma; 5) A água disponível na natureza vai acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa garrafa de 2 litros, quanto desse total seria doce? Resposta: apenas três ou quatro colheres de sopa. Quanto dessa água doce está em forma líquida e disponível para consumo? Resposta: aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça perguntas sobre a utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis consequências do uso inconsciente.

3ª etapa:
É hora de a garotada elaborar a problematização que será desenvolvida junto aos visitantes da feira de Ciências. Explique que ela deve estar relacionada aos seguintes conteúdos: 1) Características e propriedades da água; 2) Distribuição da água no planeta; 3) Utilização da água pelo homem. Garanta que, durante as aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É fundamental que eles pesquisem, façam experimentos e escrevam sobre os três temas.

4ª etapa:
Explique à turma que a feira de Ciências que vocês pretendem organizar só será investigativa se os visitantes participarem das atividades. Dê alguns exemplos de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor aos estudantes que trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os questionamentos apresentados por você durante as aulas de preparação para a feira podem ser repetidos com os visitantes. Avise que você estará por perto o tempo todo para ajudar. Produto final Feira de Ciências.

Avaliação:
Avalie a participação de cada aluno e verifique se os objetivos de aprendizagem foram atingidos. Uma breve apresentação do trabalho em sala de aula, antes da feira, pode ser um bom momento de avaliação.

Referência:
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/feira-ciencias-agua-623199.shtml

Feira de Ciencias

FEIRA DE CIÊNCIAS

Com certeza saber a teoria sobre uma matéria escolar, pesquisar em livros ou sites e estudar muito é importante entender os conteúdos, mas quando partimos para experimentar, na prática como as coisas funcionam, aí sim fica muito mais fácil para realmente aprender um matéria escolar.
Assim, experimentar e aprender estão intimamente ligados. 
Percebendo essa ligação, no início do séc. XX professores do ensino básico de algumas escolas dos Estados Unidos propuseram a seus alunos que desenvolvessem projetos científicos para demonstrar determinados fenômenos para seus colegas de classe. 
A ideia deu certo e esses professores perceberam que com essa estratégia os alunos aprendiam de forma muito mais eficaz e prazerosa.A partir daí estava “dada a largada” para as Feiras Científicas ou Feiras de Ciências que conhecemos hoje e que fazem parte do calendário de muitas escolas pelo mundo todo.
Organizando uma Feira de Ciências
Para organizar uma Feira de Ciências é fundamental ter senso de equipe, organização, empenho e muita disposição!Os professores e a coordenação da escola devem ser os responsáveis pela organização desse evento, mas é claro que a ajuda dos alunos é muito importante. Aos professores e coordenadores cabe a tarefa de prever o evento no calendário escolar, orientar os alunos para o desenvolvimento dos projetos, criar normas para o funcionamento da feira, cuidar da segurança da feira em geral e de cada experimento especificamente, além de orientar a divulgação e montagem. Para os alunos fica a tarefa mais gotosa e desafiadora: desenvolver projetos inovadores a partir de conteúdos já estudados em sala de aula. É necessário ser criativo e ter espírito de cientista, pois mesmo para experimentos simples, seguimos os passos de um cientista, ou seja: observamos, formulamos hipóteses e criamos o experimento em si para verificar a veracidade dessas hipóteses.
Seguem algumas dicas importantes para sua participação ser nota 10:

  • Tema: para escolha do tema você deve penar em algo desafiador, que instigue sua curiosidade para aprender mais, mas também não exagere, pois não adianta escolher um tema que esteja fora de seu alcance de pesquisa. Lembre-se de que alguns fenômenos demoram anos para serem desvendados por cientistas e, portanto você não conseguirá pesquisar em pouco tempo;
  • Método científico: além de aprender mais sobre um determinado assunto, o desenvolvimento do experimento deve ajudar a percorrer os passos do método científico, ou seja - observar, especular, formular hipóteses, experimentar, deduzir e chegar a conclusões;
  • Materiais: não esqueça de fazer uma lista de materiais que deverão ser utilizados no experimento, isso evitará que passe por apuros nos dias de apresentação;
  •  Tempo: organize bem o tempo que dispensará para esse trabalho sem deixar de lado as outras atividades escolares;
  •  Continuidade: escolha um tema que poderá ter continuidade nos anos seguintes, à medida que você vai se aprofundando no conteúdo;
  •  Anotações: à medida que você vai desenvolvendo suas habilidades científicas, surgirão ideias a todo momento, quando você mesmo imaginar, andando de bicicleta, passeando no shopping, etc., assim, tenha sempre em mãos uma caderneta de anotações para não deixar nada escapar!
Tudo pode começar em um laboratório...
Desenvolver pesquisas nos laboratórios de Ciências pode ser o começo para a vida científica

Bibliografia:
http://pedagogiacensino.blogspot.com.br/p/feira-de-ciencias.html

"Sarau"

                                            O que é Sarau?



 


 Sarau é todo evento cultural onde tem como foco a poesia e a expressão de todas as artes como teatro, dança, canto, leitura de textos, declamação, música. Hoje no Estado de São Paulo acontece um fenômeno de criação e difusão de saraus de diversos tipos e jeitos, como o Cooperifa, Sarau do Binho, Sarau das Mulheres entre outros. Osasco também não fica atrás das outras cidades, ocorre aqui o Sarau da Educação e Cultura, que iniciou suas atividades em março de 2009, com alguns professores, funcionários e colaboradores da Secretária da Educação. Juntos criaram voluntariamente um Grupo de Cultura para organização de um sarau por mês. A idéia era estruturarmos um espaço, onde os Profissionais da Educação e educandos compartilhassem suas criações artísticas em suas várias manifestações: poesia, artes plásticas, artes visuais, dança e música, bem como trocar experiências com outros funcionários da Secretária da Educação. Desde o início, a preocupação do grupo é a de proporcionar aquilo que de mais belo e intenso ocorre nas diversas artes para fins pedagógicos, artísticos e de lazer, sendo aberto ao público presente participar livremente, seja apenas ir para ouvir poesia, declamar ou simplesmente se expressar. Nesse percurso de quatro anos o Sarau da Educação foi crescendo e começou a atender não só os profissionais da rede educacional, mas também o público osasquense e da região do entorno, e hoje pessoas de varias regiões de São Paulo, e até de fora do Estado vêm prestigiar o evento. No início de 2011 o Grupo de Cultura da educação vendo a necessidade de ampliar a estrutura estabeleceu uma parceria com a Secretaria da Cultura tornando-se “Sarau da Educação e Cultura”, e desde então o grupo Pé de Poesia sob a coordenação de Marili Alexandre da Biblioteca Monteiro Lobato, vem abrilhantando o sarau. 2. Justificativa De acordo com Paulo Freire “o ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo” (1984, p.11). Partindo dessa afirmação podemos iniciar a justificativa deste projeto: como estratégia de leitura de mundo, que visa o ato de pensar, refletir, indagar-se, discutir idéias e pontos de vista, etc. Atualmente, convivemos numa sociedade que lê menos do que deveria e o projeto Sarau da Educação e Cultura tem como papel fundamental reverter essa ordem. Oferecer uma educação de qualidade, já que a leitura é uma das portas de entrada para se colocar no mundo, fazendo com que se tenha a formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes. Para isso, a proposta do Sarau busca atuar por meio da poesia expressa em diversas linguagens: artes plásticas, cinema, música, dança e literatura propriamente dita, incentivando os participantes a verem a leitura e as artes como um hábito prazeroso, e que possam, a partir daí, vivenciar novas experiências. 3. Objetivos gerais O Sarau é um momento de encontro das grandes artes. Nesse encontro acontecem às leituras de textos literários, interpretações teatrais, exposições, declamações de poemas e apresentações musicais. O Sarau é uma forma de ligação entre o eu interior e a palavra. As pessoas que participam dessa festividade entregam-se de corpo e alma à literatura e à arte. Ele deve estabelecer conexões entre o ser exterior e o interior, já que suscita reflexão e experiências ricas. Um Sarau une pessoas desconhecidas a princípio, mas ligadas por gostos e desejos. Nesse encontro onde a fruição e a introspecção o participante torna-se o sujeito da criação e da liberdade artística. 4. Dinâmica de funcionamento Todo início de ano é realizada uma reunião de planejamento, onde todos os participantes opinam e decidem sobre os temas a serem apresentados ao longo do ano. Após isso, cada mês, são realizadas pesquisas de aprofundamento dos temas escolhidos bem como a concepção e ambientação o do espaço físico, casando espaço, tema e tempo numa só sintonia. É também nesse período que acontece concomitantemente a divulgação do Sarau por meio de faixas, banners, panfletos em escolas e outros espaços públicos e mídias eletrônicas (blogs, sites, redes sociais, mailing list). Para cada Sarau são convidados artistas com trabalhos próprios ligados ao tema, fortalecendo a concepção do Sarau como um espaço de valorização da atividade artística-cultural bem como um espaço para os próprios artistas poderem expor seu ofício e abrir novos contatos com o público. Também são realizados quatro encontros anuais com o objetivo de desenvolver a arte de declamação de poesias. Nesses encontros contamos com a participação de poetas e atores que nos auxiliaram no desenvolvimento e aprimoramento de tal técnica. O Sarau além de tudo o que foi dito é também um espaço de sociabilidade onde pessoas se encontram para conversar, apreciar as artes e se conhecerem. Existe no Sarau o intervalo onde as pessoas tem a oportunidade de saborear algumas iguarias, com variados quitutes e sucos. Em ocasiões especiais são apresentadas amostras de receitas típicas de outros países, como no caso do Novembro Negro de 2012, sendo a comida típica dos países africanos de língua portuguesa. No dia anterior ao Sarau é realizada a decoração temática do espaço, a organização das cadeiras e o varal de poesias. E no dia do Sarau é preparado com antecedência os alimentos e organização dos equipamentos de som e luz. No desenrolar do evento há momentos de microfone aberto para as declamações de poesias, apresentações artísticas, vídeos e sorteios de prêmios, preferencialmente livros doados pelos autores o mesmo artesanatos.

 Bibliografia:
 https://sites.google.com/site/saraudaeducacao/sonorizacao/sarau-da-educao

"Reportagens"

         O Brasil e o segundo objetivo: Atingir o Ensino Básico universal








 O texto original do segundo objetivo prevê que, até 2015, todo cidadão tenha cumprido um ciclo completo de ensino. A ONU refere-se à Educação Básica, que consiste, na maioria dos países, em aproximadamente quatro anos de estudo. Mas, no Brasil, a Constituição determina como obrigatória a conclusão do Ensino Fundamental. Portanto, aqui, a meta relacionada à Educação é mais desafiadora que em muitos outros países signatários da Declaração do Milênio: trata-se de garantir que crianças e adolescentes completem nove anos de estudo. Durante os anos 90, os governos quase universalizaram o acesso ao Ensino Fundamental. O último censo do IBGE mostrou que 93% da garotada entre 7 e 14 anos está cursando essa fase do ensino. No período de 1992 para cá, houve um aumento de 12 pontos percentuais. Na área rural, o crescimento foi de 66% para 91%. Ainda assim, há muitos jovens fora da escola. Mais triste ainda é ver que muitos daqueles que se matricularam durante a década passada desistiram dos estudos pouco tempo depois, por diversas razões, como a alta taxa de reprovação, o aprendizado lento e a falta de orientação. Pouco mais da metade desses jovens terminou a 8.ª série e, entre eles, metade repetiu o ano pelo menos uma vez. Em 2003, os brasileiros levavam, em média, dez anos para concluir todo o ciclo de estudos (lembre-se de que, naquele ano, o Ensino Fundamental consistia em oito séries). No Nordeste, a média foi de quase doze anos. A ONU alerta: a solução para esses problemas depende de um salto qualitativo na Educação. Ou seja, o Brasil precisa rever os sistemas de ensino e a gestão de todo o processo educacional. É preciso também que o governo dê mais atenção a questões que não estão diretamente relacionadas ao ensino, mas que efetivamente exercem influência na vida dos alunos, como a desigualdade social, a oferta de emprego para os pais e o combate ao trabalho infantil.

                  OS OBJETIVOS DO MILÊNIO SEM O RACISMO

 • Na esfera da Educação, a desigualdade racial fica mais evidente no Ensino Médio. Há 20% mais brancos que negros cursando essa etapa do ensino.
 • Saiba mais sobre a situação do trabalho infantil no Brasil, e como ele impede que muitas crianças continuem frequentando a escola.
 • A meta de alfabetizar todos os brasileiros com idade entre 7 e 14 anos está próxima de ser cumprida: em 2003, a porcentagem de alfabetizados nessa faixa de idade foi de 97%.
 • A definição da ONU de “analfabetismo funcional” (quando a pessoa tem menos de quatro anos de ensino concluídos) aplica-se a 10% da população entre 15 e 24 anos de idade em nosso país. • Cresceu bastante o número de estudantes na área rural: de 66% em 1992, para mais de 90% em 2003.

                                E PELO MUNDO AFORA...

 • A África Subsaariana, região que tem menos crianças na escola, melhorou bastante nesse aspecto. Contudo, em alguns países, entre eles a Etiópia, mais da metade das crianças continua excluída do sistema educacional.
 • No Brasil, ao contrário do que acontece na maioria dos outros países, as mulheres estão em situação educacional ligeiramente melhor que os homens. O Brasil e o terceiro objetivo: Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres De acordo com o terceiro objetivo do milênio, o acesso de mulheres e homens a todos os níveis de ensino deve ser igual até 2015. No Brasil, as mulheres estão ligeiramente à frente dos homens nesse sentido. Isso não quer dizer que esse objetivo possa ser ignorado no Brasil. É preciso verificar as razões pelas quais as mulheres encontram dificuldades para inserir-se igualitariamente em outros campos da sociedade, como o mercado de trabalho e a representatividade política. E, já que o objetivo é promover a igualdade entre os sexos, é preciso entender o que impede os meninos de permanecer na escola e tomar atitudes para que essa situação se equilibre. Especialistas dizem que tanto o mau desempenho dos meninos na escola quanto a baixa presença de mulheres em outros campos da sociedade parecem ter uma origem comum: o pensamento discriminatório de que o lugar dos homens é “lá fora”, trabalhando pelo sustento da família e tomando grandes decisões, e que as mulheres devem ficar em casa, cuidando dos filhos e realizando trabalhos domésticos. Seguindo esse raciocínio, elas “teriam mais tempo” para estudar. No Ensino Fundamental, o número de alunos matriculados é quase igual para os dois gêneros, mas elas tiram notas mais altas e reprovam menos. A partir do Ensino Médio, elas se destacam bastante em número. No Ensino Superior, por exemplo, há 30% mais mulheres que homens, e essa diferença vem aumentando. Mesmo estudando mais, elas enfrentam mais dificuldades para conseguir um emprego. Há uma tendência de aumento de postos de trabalho preenchidos por mulheres, mas a disparidade ainda é grande: 72,9% dos homens tinham trabalho em 2003, contra apenas metade da população feminina. Também há mais homens com carteira assinada (32%) que mulheres (25%), exceto em cargos públicos concursados, os quais elas conquistam com mais facilidade (vantagem de oito pontos percentuais). Elas ainda ganham menos que os homens: 83% do salário deles.

                   OS OBJETIVOS DO MILÊNIO SEM O RACISMO

 • As mulheres vêm, lentamente, conseguindo cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Mas o caminho tem sido mais difícil para as negras, que aumentaram sua participação em apenas 2,3 pontos percentuais entre 1992 e 2003, enquanto as brancas conquistaram 4,5 no mesmo período. Além disso, os salários e condições de trabalho das negras são piores.
 • Dos 6,7 milhões de trabalhadores domésticos no Brasil, 5,7 milhões são mulheres e mais da metade são negras. Só 26% delas trabalham com carteira assinada, confirmando a ideia de que o trabalho doméstico é marcado pela informalidade e pela exploração.
 • Os salários dos negros são 50% menores que os dos brancos. A participação feminina na esfera política ainda é tímida, apesar de ter sido ampliada. Em 2006, somente três mulheres foram eleitas para o cargo de governador, e do conjunto de representantes empossados na Câmara Federal, menos de cinqüenta são deputadas. Contudo, quanto ao poder de influência, as mulheres têm se sobressaído. São exemplos dessa tendência: a presença de Ellen Gracie na presidência do Supremo Tribunal Federal, e a alta visibilidade da senadora Heloísa Helena, que permaneceu nos noticiários durante todo o seu mandato (de 1998 a 2006) e foi candidata à presidência do país.

                                    E PELO MUNDO AFORA...

 • Em todo o mundo, as mulheres registraram crescimento na participação política, mas ela continua pequena. A média aumentou de 12% para 17%.
 • O quinto objetivo diz respeito à saúde materna.

 Bibliografia:
 http://www.educacional.com.br/reportagens/8jeitos/educacao.asp

"Como elaborar projetos escolares para o ensino fundamental"


                                                " Projetos"
O grande número de disciplinas no Ensino Fundamental, pode resultar num aprendizado "penso", ou tendencioso á preferência dos alunos por uma matéria específica. Ensinar em si, é um desafio árduo por parte dos educadores, e isto pode ocasionar no "impasse" do aprendizado das disciplinas, quando a meta não lhes é alcançada. O "estudo" é uma ferramenta de "poder inestimável", entretanto, será necessário um esforço ainda maior dos educadores, para que o conteúdo das disciplinas possam ser bem "digerido" pelos alunos. Alguns passos podem ser tomados pelos educadores, e estes quando muito bem articulados, resultam em alunos com notas e aprendizados de altíssimo nível. Este desafio, assim como todos, poderá ser vencido pelos educadores e seu desejo de vencê-lo. Uma boa articulação do plano de aula, deixará os educadores com uma capacidade maior de repassar mais precisamente seus conhecimentos na área. Poder dividir o plano de aula em blocos de assuntos, é algo interessante no processo. Uma divisão de conteúdo pode ocasionar outros subgrupos de divisão, e "isto" resultará num aprendizado dinâmico e completo das disciplinas. Aulas práticas visando atribuições ao cotidiano dos alunos, é mais um passo importante que possa ser dado pelos educadores. Aplicar uma metodologia de ensino voltada para o aprendizado direto e dinâmico da disciplina, é o fator de maior qualidade e eficácia. Fazê-los compreender que o aprendizado, deve ser voltado primordialmente ao termo "diversificado", e que com isso, ele possa perceber que terá de manter um aprendizado em evolução em todas as disciplinas e não somente nas de sua preferência, será algo interessante.

Bibliografia:

http://www.assimsefaz.com.br/sabercomo/como-elaborar-projetos-escolares-para-o-ensino-fundamental

Ditado para sondagem na alfabetização

Ano: 1º e 2º ano.

Tempo estimado: Uma aula.

Objetivo: Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo todos os conhecimentos disponíveis.

Material necessário: Papel e lápis.

Desenvolvimento: Atividade deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve tentar escrever algumas palavras e uma frase que você vai ditar. Escolha palavras do mesmo campo semântico, como por exemplo: lista das comidas de uma festa de aniversário, frutas, animais etc. O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba. Ao ditar, NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.

Tematização: A escolha das palavras do ditado deve ser muito cuidadosa. Evite palavras que tenham vogais repetidas em sílabas próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele.

Confira 3 sugestões de grupos de palavras e frases para o ditado:

Sugestão 1: centopeia, joaninha, formiga, minhoca, abelha, lesma, grilo, rã.
                 "A formiga mora no jardim".    

 Sugestão 2: mussarela, escarola, tomate, palmito, presunto, alho, atum.
                 "Comemos pizza de mussarela com tomate".

Sugestão 3: refrigerante, mortadela, presunto, manteiga, queijo, suco, pão.
                "No lanche de hoje teremos pão com mortadela".

Observação: fique atento às reações dos alunos enquanto escrevem e anote o que eles falam, sobre tudo de forma espontânea, isso pode ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de escrita. A cada palavra ditada, peça para que o aluno leia em voz alta o que acabou de escrever.

Avaliação:Finalmente, analise qual hipótese de escrita o aluno demonstrou na atividade.

Bibliografia:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/escrita-pelo-aluno-alfabetizacao-inicial-641238.shtml

domingo, 26 de maio de 2013

Inclusão: o que precisa mudar nas escolas?

Como podemos adaptar nossas escolas aos alunos com diferentes tipos de deficiência? Confira o dia a dia da professora Eliane Correa, do CEU Navegantes, em São Paulo, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado da escola. Sua história nos ajuda a entender as principais dificuldades das pessoas com deficiência e a estrutura das escolas brasileiras para a inclusão.

domingo, 5 de maio de 2013

Mensagens

" A educação é uma coisa admirável, mas é bom recordar que nada do que vale a pena saber pode ser ensinado."