Que tal uma aula ao ar livre? Não, este não é o sonho de crianças e jovens. É a realidade do Parque Zoobotânico. Por meio de atividades didáticas, desenvolvidas pelo Serviço de Educação e pelo Serviço do Parque Zoobotânico, estudantes podem conhecer as pesquisas realizadas pelo Museu Goeldi de uma forma diferente do método tradicional adotado pelas escolas.
São diversas possibilidades de ver, cheirar e tocar, de perceber a natureza à nossa volta. Animais, plantas, exposições, pesquisas, tudo serve de fonte de conhecimento para descobridores. O Parque Zoobotânico funciona como uma sala de aula viva, que proporciona aos visitantes conhecimentos sobre o ecossistema e o homem da região amazônica.
Um dos exemplos desta interação é o projeto Clube do Pesquisador Mirim, que há treze anos reúne crianças e adolescentes em torno de projetos de iniciação científica. O Clube é organizado em turmas com diferentes eixos temáticos, ofertadas anualmente, como biodiversidade, espécies ameaçadas de extinção, sustentabilidade e diversidade social. No decorrer dos encontros semanais, os estudantes produzem algo que expresse os resultados da pesquisa, como jogos, kits educativos, cartilhas, multimídias, vídeos, etc., apresentado em uma grande feira de ciências.
Mas não são apenas os pesquisadores mirins que podem usufruir do aprendizado pelo Parque. Todos os visitantes têm acesso às atividades educativas realizadas pelo Museu Goeldi, seja por meio de visitas escolares, de campanhas educativas, de oficinas e minicursos ou do trabalho dos monitores ambientais. De maneira criativa, o Parque Zoobotânico funciona como um centro de educação sadio e familiar, proporcionando a aproximação de jovens e adultos às pesquisas e problemas da Amazônia.
Segue abaixo, algumas dicas de como se trabalhar com o estudo do meio.
ESTRATÉGIAS
1) Antes da Visita:
Escolha a exposição e visite-a;
Agende a visita, se possível;Conte para seus alunos e prepare uma aula sobre o tema;Leve imagens para a sala de aula e esclareça alguns conceitos;Faça uma leitura e interpretação do texto sugerido.Explique para seus alunos o que é um museu, quais são as regras, por que não devemos tocar em obras de arte.A maioria dos museus não permite fotografar o acervo, porém nada impede que se registre a visita como um todo, a saída, o museu por fora e pontos interessantes do trajeto.
2) A visita:
A ida ao museu faz parte da visita e o trajeto percorrido chama muito a atenção. Lembre-se também: a saída da escola é uma quebra na rotina.Se houver agendamento com educadores do museu, os alunos serão divididos em grupos que deverão permanecer unidos até o final. Já se não houve agendamento, siga o roteiro previamente elaborado.De uma forma ou de outra, não se deve ter a expectativa de ver todo o acervo do museu ou toda a exposição, a não ser que seja pequeno. A visita em grupo deve ser prazerosa e estimular os alunos a voltarem posteriormente com sua família ou amigos.Não é interessante que os alunos levem questionários para ser respondidos no decorrer da visita. O melhor mesmo é fazer a visita orientada pelo educador, sem fazer anotações.
3) Depois da visita:
Retome em sala de aula o que foi discutido na visita.
Proponha atividades como redações, relatórios e desenhos sobre o passeio.Verifique quem fotografou a visita e selecione imagens que possam ser expostas.
Sugestões e dicasPrepare um relatório coletivo. Em uma pasta, agrupe o material escrito, gráfico e fotográfico dos alunos de forma que todos possam ter acesso.
FONTE:
http://marte.museu-goeldi.br/revitalizacaopzb/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=12